sábado, 6 de setembro de 2025

João Gabriel fala ao V&C sobre os desafios do Pequenos Gênios e diz que estudar vale a pena e muda vidas

 


A matéria preferida dele é matemática. Quando viaja de avião, às vezes faz cálculos de cabeça sobre a altura da aeronave em pés e metros para espantar o tédio. Quando mais novo, queria ser astronauta, mas hoje considera se enveredar por outras carreiras quando for adulto.


Já demos muita pista, né? É claro que estamos falando do nosso super pequeno gênio João Gabriel Severin, vice-campeão do quadro Pequenos Gênios, do Domingão com Huck, fazendo parte do time Iluminados.


Duas semanas depois da final, a vida de Gabriel está uma loucura, com homenagens diversas — todas merecidas. Na mais recente, ele fez um tour pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde foi homenageado com um voto de aplausos, um reconhecimento pelo esforço em elevar o nome de Pernambuco.


Diagnosticado como superdotado aos 8 anos, João Gabriel possui um QI de 142 e é associado à Mensa Brasil, organização de pessoas com alto potencial cognitivo. Mais do que números, ele demonstra curiosidade, criatividade e empatia, inspirando crianças e adultos pelo país.


Nós batemos um papo com João para conhecer melhor o nosso vice-campeão. Confira:


1. João, a gente viu você acertando coisas super difíceis no Pequenos Gênios, como o contorno do mapa do Gabão ou a bandeira do Burundi, só para dar um exemplo. É incrível. Como você acerta aquilo tudo?


Eles passam um conteúdo com o que a gente tem que estudar. No caso do contorno dos países, por exemplo, a gente tem que estudar o mapa-múndi e ficar vendo os continentes, cada país específico, para conseguir responder as perguntas. É bem complexo, e eu usei bastante o Google Earth para me ajudar.


2. Você morou quase 10 anos em Garanhuns e, quando a gente fala de infância, isso é muito tempo. Tem vindo aqui? Sente saudades?


Sinto sim, muitas saudades. Sempre que posso, volto para rever a cidade e os amigos. Ultimamente não tenho ido tanto, sabe? Minha vida está bem corrida com provas e estudos, e as oportunidades são poucas… mas sempre que dá, eu vou sim. Adoro Garanhuns


3. Como você aplica suas habilidades na escola? Seu conteúdo é diferente dos colegas?


Mesmo com facilidade, eu ainda preciso estudar, porque não sei tudo automaticamente. Não tiro 10 em tudo e, mesmo podendo pular de série, prefiro não fazer isso. O conteúdo que estudo é igual ao dos outros alunos da minha turma.


4. Qual prova você achava mais difícil no programa, entre as três principais — Cortex, Odnartelos ou o Triturador de Números?


O Cortex é difícil por ter de tudo: soletrar, matemática e outros desafios. Mas, para mim, o mais complicado é o Triturador de Números, pela pressão de ter que responder rápido e corretamente.


5. Como sua vida mudou após o Pequenos Gênios e que recado você dá aos que sonham em participar?


Muita coisa mudou. Se eu não tivesse participado, provavelmente não estaria aqui agora conversando com vocês. Meu recado para todos, especialmente crianças: estudar vale a pena, pode mudar

 vidas, unir pessoas e ainda ser divertido.


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