Garanhuns foi a 23ª cidade do Nordeste colocada no ranking de competitividade dos municípios 2020, divulgado nesta quinta, 19 de novembro. 405 cidades foram avaliadas no Brasil, 88 aqui no Nordeste. A premiação é realizada pelo CLP (Centro de Liderança Pública), em parceria com a Gove e o SEBRAE. O estudo analisou a capacidade competitiva das cidades com mais de 80 mil habitantes do País. Ainda sobre Garanhuns, quando o universo é as 405 cidades avaliadas, o município fica na 268ª posição. Levando-se em consideração o estado, Garanhuns foi a sétima, atrás de Recife, Caruaru, Serra Talhada, Petrolina, Olinda e Santa Cruz do Capibaribe.
De forma geral, os municípios da Região Nordeste se destacaram de forma negativa no ranking. Dos 88 municípios da região avaliados nenhum está entre os 60 primeiros colocados. Já o Estado do Maranhão conta com quatro dos cinco piores municípios da região: Barra da Corda (390ª), Santa Inês (391ª), Bacabal (394ª) e Pinheiro (396ª). A cidade de Simões Filho, na Bahia, completa a lista na 393ª posição.
As cidades foram avaliadas a partir de 55 indicadores, distribuídos em 12 pilares temáticos e três dimensões consideradas fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos municípios brasileiros. Os pilares são: Sustentabilidade Fiscal, Funcionamento da Máquina Pública, Acesso à Saúde, Qualidade da Saúde, Acesso à Educação, Qualidade da Educação, Segurança, Saneamento e Meio Ambiente, Inserção Econômica, Inovação e Dinamismo Econômico, Capital Humano e Telecomunicações.
O município mais bem colocado do Nordeste é João Pessoa (PB), na 70ª colocação, seguido por Recife (PE), na 100ª posição. Na sequência, aparecem duas cidades do Ceará e uma do Piauí: Sobral, Fortaleza e Teresina, nas 121ª, 153ª e 182ª colocações, respectivamente. Caruaru foi a sétima colocada no Nordeste. Petrolina, no Sertão, foi a 14ª e Serra Talhada a 12ª.
O levantamento tem o objetivo de mostrar como a competição no setor público é um elemento fundamental à promoção da justiça, equidade e desenvolvimento econômico e social dos municípios para garantir serviços públicos de mais qualidade à população.
"Depois de nove edições do Ranking de Competitividade dos Estados decidimos ampliar a análise competitiva da gestão pública também para a esfera municipal. Os recém-eleitos podem obter um amplo mapeamento dos desafios, direcionando, de forma mais precisa, a atuação das lideranças municipais para planejamento e atuação para aquilo que é prioritário. Na outra ponta, além de atrair novas empresas, também é uma ferramenta para cidadãos avaliarem e cobrarem de forma eficiente o desempenho dos formuladores de políticas públicas", afirma Tadeu Barros, diretor de Operações do CLP.
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