quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O OUTRO LADO DA HISTÓRIA: Professores desmentem mãe e negam que criança tenha sido agredida dentro de creche em Garanhuns


Um caso de suposta agressão a uma criança de cinco anos dentro de uma creche na Cohab 2, em Garanhuns, trouxe a tona duas versões completamente antagônicas sobre o fato. De um lado a mãe do garoto. Ela afirmou em declarações prestadas à imprensa, e na delegacia, que seu filho foi espancado dentro da creche Eterna Aliança com socos nas costas e beliscões na orelha esquerda. A autora das lesões seria uma merendeira da instituição de ensino. CLIQUE AQUI E RELEMBRE. Depois da repercussão que a história tomou, o Governo Municipal , através da Secretaria  Municipal de Educação, afastou preventivamente a servidora, que é concursada, até que o fato seja devidamente esclarecido.  

O V&C esteve na manhã desta quinta-feira, 14 de dezembro, na creche Eterna Aliança para ouvir a versão da gestora, mas ela não estava, porém, educadores da creche, que preferiram não ter seus nomes revelados, afirmaram ser inverídico o relato passado pela mãe do menino."Na segunda-feira, 11 de dezembro, dia em que a mãe diz ter ocorrido as agressões,  uma professora ligou para ela  ( a mãe) para avisar  sobre a criança, que apresentava mau comportamento. Neste dia o garoto insistiu em ir para um local onde há uma cisterna, havendo risco para as crianças. A merendeira, preocupada, pegou no braço da suposta vítima para impedir que ela se aproximasse da cisterna. Foi só isso que ocorreu", disse uma das professoras ouvidas pelo blog, que ainda revelou não saber como a criança se feriu na orelha. 

Reunidas em uma das salas, o grupo de educadoras ressaltou também que a mãe da criança chegou na creche bastante agressiva e agrediu a merendeira com socos e palavras de baixo calão. A direção da instituição procurou a mãe à noite para esclarecer a história, mas a mesma mostrava-se irredutível em afirmar que o filho tinha de fato sido agredido. Um boletim de ocorrência foi confeccionado pela merendeira na delegacia de Polícia Civil narrando a agressão sofrida pela mesma no seu ambiente de trabalho.

Ainda segundo o grupo de servidores, outra contradição no depoimento da mãe é quanto a esta ter acionado o Conselho Tutelar. "O Conselho Tutelar soube da história pela imprensa e não pela mãe. Hoje um de seus membros esteve aqui averiguando toda essa situação," enfatizou uma professora. Também não procede, segundo o grupo ouvido pelo V&C, a informação de que o garoto teria ficado de castigo na cozinha.

A creche Eterna Aliança funciona desde 2000 através de uma associação que conta com a ajuda de várias empresas da cidade e também do Governo Municipal de Garanhuns. Atualmente seu quadro tem 18 servidores." Estamos muito tristes porque a funcionária que está sendo acusada injustamente tem um amor muito grande por todas as crianças. Ela trata todas com carinho e respeito. Repetimos. Em nenhum momento ela tratou mal alguma criança. E todos, inclusive os alunos, estão sentindo falta dela,"argumentou emocionada uma das educadoras

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