segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

TJPE nega que Pedro Corrêa tenha recebido autorização para trabalhar em Garanhuns



O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou que a 3ª Vara de Execuções Penais tenha dado autorização para que o ex-deputado Pedro Corrêa, preso na Penitenciária Agrícola de Canhotinho por ter sido condenado a 7 anos e 2 meses de cadeia no processo do mensalão, possa trabalhar numa clínica médica de Garanhuns. O caso criou um impasse jurídico.

Segundo informações da defesa, a juíza da 3ª Vara de Execuções Penais de Caruaru, Orleide Rosélia, teria autorizado Corrêa a trabalhar, mas o juiz da 1ª Vara das Execuções Penais da capital, Luiz Rocha, afirma que que o assunto é de competência dele, portanto, a autorização da juíza não teria valor jurídico. Luiz Rocha diz que ainda aguarda instruções do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre como deve proceder em relação ao réu.

Pedro Corrêa teria recebido permissão para trabalhar como médico na Clínica Armando de Queiroz Monteiro, no setor de radiologia. Pela proposta, ele receberia um salário de R$ 2,5 mil para fazer atendimentos diariamente, das 8h às 17h30, com direito a duas horas de almoço. Aos sábados, a rotina vai se encerrar às 12h. Corrêa não exerce a profissão desde a década de 1970, quando começou na vida pública.

Diário de Pernambuco

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