A Secretaria de Saúde de Garanhuns se pronunciou sobre a matéria publicada pelo Portal V&C, que abordou o caso de uma paciente que aguardava cerca de 2 anos e meio por cirurgia bariátrica, mas foi encaminhada para um hospital que não realiza o procedimento e, ao ser informada sobre o erro, foi orientada a “entrar novamente na fila”.
O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da abertura de um procedimento administrativo.
Em nota, a Prefeitura esclareceu que a fila de espera é regulada pela Secretaria Estadual de Saúde, por meio da V Gerência Regional de Saúde (V GERES) e da Central de Marcação de Consultas e Exames (CMCE-PE), que definem as cotas e orientam os municípios sobre os agendamentos. Ainda segundo a nota, em maio deste ano, a Central Estadual abriu uma cota para Garanhuns referente à cirurgia bariátrica no Hospital Intensive Day. O município realizou o agendamento seguindo as orientações, mas o hospital informou posteriormente que não realiza o procedimento. A Prefeitura afirma que já solicitou nova liberação de cota para garantir que os pacientes sejam atendidos de forma adequada.
O caso A paciente que motivou a denúncia relatou que, após o encaminhamento errado, teria sido informada de que precisaria “entrar novamente na fila”, perdendo todo o tempo de espera anterior.
O MPPE instaurou procedimento administrativo para apurar se houve violação ao direito à saúde da paciente, cobrando informações do município e do Estado sobre o histórico de solicitações e a posição na fila de espera.
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