terça-feira, 15 de novembro de 2022

Ex-comandante do Exército publica nota dizendo que manifestações de bolsonaristas em frente a quartéis são protestos contra atentados à Democracia e a dúvidas sobre processo eleitoral

 


Ex-comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas afirmou que os grupos que se manifestam em ao menos 12 Estados neste feriado de Proclamação da República protestam contra “atentados à democracia” e em razão de “dúvidas sobre o processo eleitoral”. “Com incrível persistência, mas com ânimo absolutamente pacífico, pessoas de todas as idades, identificadas com o verde e o amarelo que orgulhosamente ostentam, protestam contra os atentados à democracia, à independência dos poderes, ameaças à liberdade e dúvidas sobre o processo eleitoral”, diz em nota divulgada na tarde desta terça-feira, 15. “O inusitado diante dos movimentos foi produzido pela indiferença da grande imprensa. Talvez nossos jornalistas acreditem que ignorando a movimentação de milhões de pessoas elas desaparecerão. Não se apercebem eles que ao tentar isolar as manifestações podem estar criando mais um fator de insatisfação”, acrescenta em outro trecho.

As manifestações contra a volta do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ocorrem em diversas regiões do país. Atos acontecem desde o início do dia em ao menos 11 Estados e no Distrito Federal: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Pará, Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul. 

Na capital paulista, o grupo se concentra em frente ao Círculo Militar, na região do Ibirapuera, na zona sul do Estado, e exibem faixas com dizeres “a nação brasileira implora por socorro” e “SOS Forças Armadas”. Em Brasília, manifestantes pedem o que chamam de “intervenção federal” e gritam palavras de ordem como “Supremo é o povo”. A Secretaria de Segurança Pública do DF bloqueou o fluxo de veículos na Esplanada dos Ministérios para impedir a entrada de pedestre à Praça dos Três Poderes, onde fica o prédio do STF. A medida tem como objetivo impedir que os caminhões concentrados ao lado do Quartel General do Exército consigam se locomover até a Corte e travar o acesso à região.


Com informações da Jovem Pan


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