segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Vigilante vai à delegacia e diz que foi vítima de injúria racial por parte de taxista durante plantão no Hospital Dom Moura, em Garanhuns


Um homem que trabalha como vigilante do Hospital Dom Moura, em Garanhuns, procurou a delegacia após ter sofrido injúria racial por parte de uma taxista da cidade. O caso teria ocorrido dentro do hospital na noite de ontem, 12/01. 

Segundo o boletim de ocorrência, o vigilante estava de plantão na maternidade do Dom Moura quando, por volta das 19 horas, a taxista chegou na recepção procurando por uma enfermeira. O homem falou que ela não poderia entrar no local de trabalho das enfermeiras porque o acesso era restrito. A partir daí, a taxista teria começado a proferir insultos, sendo alguns cunho racista, contra o vigilante.

Contrariada, a acusada começou a xingar a vítima de "fuleiro, safado" e teria dito que o lugar dele era em uma senzala. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a agressora falou durante a discussão que não adiantaria o vigilante ir à polícia prestar queixa que não daria em nada. 

No BO também consta que a mulher fez um gesto bastante inapropriado e racista quando teria falado "Gente de sua qualidade...''  (em seguida mostrou com o dedo a cor da pele).

"Ela não quis seguir a minha orientação de esperar na recepção. Passou a me destratar e me desmoralizar na frente de pacientes, acompanhantes e funcionários com atos racistas. Vou a delegacia prestar BO para que casos como esse não voltem a acontecer com outros profissionais ou seres humanos. Espero nunca mais passar por isso", escreveu o vigilante no livro de ocorrências do serviço de vigilância do Dom Moura, escriturado pelos profissionais de plantão. A Polícia Civil vai apurar o caso e uma nova audiência com o vigilante foi marcada para o dia 20 de janeiro.


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