ESPECIAL EMPREGO:Garanhuns corre o risco de fechar 2014 com pior nível de emprego dos últimos 12 anos

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A evolução do emprego formal entre 2003 e 2014 em Garanhuns nos leva a constatar que a cidade vive atualmente uma das piores retrações nos postos de trabalho nos últimos doze anos. O número de contratações aumentou ao longo do tempo, até pelo próprio crescimento da população, mas as demissões superam e muito os admitidos e esse é o calculo que o Cadastro Geral de Empregos usa para medir o nível de desemprego no país, estado ou uma cidade, por isso deve ser levado a sério e servir como ferramenta para governos estaduais, municipais e União.  A menos que haja um milagre nos próximos quatro meses, 2014 deve fechar com o pior saldo no nível de emprego formal em Garanhuns nos últimos 12 anos. Não é invencionice, não é alarde, não é sensacionalismo. São os números.

A situação preocupante não é exclusiva de Garanhuns. Poucas cidades do estado vivem um 2014 com céu de brigadeiro no que tange a nível de emprego. Recife acumula um deficit de mais de 3 mil postos de trabalho, Goiana também apresenta retração. Caruaru, considerada por muitos como, a tomadora de oportunidades de Garanhuns, o que é um exagero, amarga pífio saldo de 653 empregos formais de janeiro a agosto, bem diferente de 2013, quando fechou o ano com um saldo positivo de 4.412 postos de trabalho. Na outra ponta da linha vem Petrolina que em 2013 fechou com 3.000 empregos e esse ano já atingiu saldo positivo de 6439.

Evolução do emprego formal em Garanhuns De 2002 a 2014 

2002  >  (353)
2003 >  (152)
2004 >   (762)
2005 >   (301)
2006>   (968)
2007 >  (556)
2008>    (328)
2009>   (505)
2010>   (1053)
2011 >  (1059)
2012 >   ( 813)
2013>     (806)
2014 ( janeiro a agosto)   >  (76)

Fonte das informações ( Cadastro Geral de Empregos ) - CAGED.

Os números acima correspondem a diferença entre os contratados e demitidos no ano considerado, que é o cálculo usado pelo Ministério do Trabalho para medir o desemprego no país.

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