Aula inaugural do Curso de Medicina com a presença da presidente Dilma: Início glorioso, futuro incerto |
Inaugurado com pompa e repercussão nacional em 2011, já que contou a presença da presidente Dilma, o Curso de Medicina na UPE de Garanhuns vive dias difíceis. Os alunos reclamam da falta de professores, de estrutura e de técnicos nos laboratórios. Sem técnicos, os universitários se sentem prejudicados no que se refere a um melhor aproveitamento do conteúdo, condição essencial para uma boa formação médica. As dificuldades não param por aí. Existe insegurança, incertez e uma pergunta no ar: os alunos terão professores no próximo período? No início do curso foi feito apenas um processo de seleção simplificado. Eles exigem o imediato lançamento do edital para a abertura de concurso público para professores. Por fim, existe um atraso no início da construção dos novos prédios dos laboratórios, biblioteca, além da estruturação do Hospital Universitário. Atualmente o que existe são prédios improvisados com materiais igualmente improvisados. Com tantos problemas e, após meses de tentativas de buscar soluções para os fatos elencados acima, os alunos de Medicina decidiram tomar uma decisão radical. Eles vão iniciar uma paralisação geral amanhã (28). "Só voltaremos a assistir aulas quando recebermos uma resposta satisfatória quanto as reivindicações que em muito vão melhorar o nosso aprendizado e nossa formação", disse uma estudante.
DIRETOR PROMETE SOLUÇÃO
O diretor da UPE, Pedro Falcão, disse estar ciente das dificuldades. Ele adiantou que existem recursos para a contratação de professores e para a construção dos novos prédios,específicos para Medicina, mas que falta concluir os editais da licitação. "Estamos trabalhando no processo licitatório tanto para abertura de concurso quanto para a construção de novos prédios,mas isso leva um certo tempo, encerrou Falcão.
Confira as reivindicações dos alunos AQUI.
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