quarta-feira, 1 de maio de 2024

Deputado estadual se diz perplexo com diferença de repasse do Governo do Estado para o Hospital Dom Moura em relação à Casa de Saúde Perpétuo Socorro em Garanhuns

 


Perplexidade foi a palavra usada pelo deputado estadual Sileno Guedes (PSB) para descrever a diferença de repasse por parte do Governo Estadual para o Hospital Dom Moura  em relação ao Hospital Perpétuo Socorro, um público e outro privado, ambos em Garanhuns. Segundo o parlamentar, o aporte mensal para o Dom Moura é de R$ 500 mil reais e garante apenas o seu funcionamento, não permitindo a aquisição de bens duráveis, por exemplo. Somados os recursos que entrariam no Dom Moura em um ano somariam seis milhões de reais.

  

  Já o Hospital Perpétuo Socorro, segundo o deputado, recebeu mais de 40 milhões de reais em recursos estaduais pelos serviços públicos de saúde prestados no âmbito do SUS. 

  

  “A gente fica perplexo e sem entender por que é que uma unidade dentro do mesmo município, prestando menos serviços, recebeu do mesmo Governo do Estado um volume de pagamentos desse montante”, questionou Sileno no discurso que fez nesta terça, 30 de abril na tribuna da ALEPE.

  

 A discrepância de valores entre as duas unidades de saúde vem sendo explorada constantemente pelo Blog do Magno, que faz uma contextualização do tema na seara política pelo fato de o Hospital Perpétuo Socorro pertencer à família do marido da vice-governadora Priscila Krause.

 Em nota recente ao jornalista, a direção do Perpétuo se defendeu. Assinada por José Tinoco Filho, Diretor Administrativo da casa de Saúde garanhuense, a nota registra que a apuração jornalística de Magno está fora de contexto e não apresenta ao leitor a informação completa. O esclarecimento reforça que, no primeiro ano da gestão Raquel Lyra (2023), os pagamentos destinados à Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro caíram 24% em relação ao último ano da administração do ex-governador Paulo Câmara.


"O fato é que, enquanto em 2023, foram realizadas cirurgias, exames e internações que totalizaram pagamentos de R$ 27,6 milhões, no ano de 2022 – ou seja, ainda na administração anterior, os pagamentos somaram R$ 36,1 milhões - quase R$ 10 milhões a mais.  Os dados, portanto, não sustentam as acusações levantadas, que irresponsavelmente imputam interpretações equivocadas e guardam, também, paridade com uma visão machista e ultrapassada da política", pontuou Tinoco na nota.



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