domingo, 19 de janeiro de 2020

CASO RARO FOI DESTAQUE NO PORTAL G1: Moradora de Garanhuns e irmã, que fazem aniversário no mesmo dia, também dão à luz no mesmo dia, no Recife



Luciares e Lauryanne -foto- Memorial São José/Divulgação

RESUMO DA NOTÍCIA
Duas irmãs que fazem aniversário no mesmo dia deram à luz na mesma data em um hospital do centro de Recife. Uma delas, Luciares, reside em Garanhuns e trabalha na UFRPE.

As irmãs Lauryanne Costa de Araújo Rocha, 32, e Luciares Costa de Araújo, 39, nasceram em 14 de julho, e seus bebês, no último dia 12 de janeiro. Os bebês receberam alta médica juntos.

Duas irmãs que fazem aniversário no mesmo dia deram à luz na mesma data em um hospital do centro de Recife. As irmãs Lauryanne Costa de Araújo Rocha, 32, e Luciares Costa de Araújo, 39, nasceram em 14 de julho, e seus bebês, no último dia 12 de janeiro no hospital Memorial São José. Primos, os bebês receberam alta médica juntos. 
Luciares e Mariana

Duas irmãs pernambucanas que nasceram no mesmo dia, com sete anos de diferença, deram à luz dois bebês na mesma data, no Recife, sem agendar o parto. Lauryanne Costa e Luciares Araújo, de 32 e 39 anos, respectivamente, pretendiam ter os filhos em parto normal, mas ambas precisaram fazer cesarianas. Elas não sabiam que, além de compartilhar o dia do aniversário, teriam tanto a dividir uma com a outra (veja vídeo acima).

Luciares nasceu no dia 14 de julho de 1980 e reside em Garanhuns. No dia do aniversário de sete anos dela, em 1987, nasceu a irmã, Lauryanne. Elas são as irmãs mais velha e mais nova, respectivamente, entre as três filhas de José e Lúcia, moradores de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco.

A primeira a dar à luz foi Lauryanne, que teve Joaquim às 9h15 do dia 12 de janeiro, no Hospital Memorial São José, na área central da capital pernambucana.

A gestação tinha atingido 41 semanas e, para não provocar riscos ao bebê, a obstetra decidiu realizar a cirurgia. Luciares, então com 39 semanas, esperava ter Mariana dias depois, quando completaria 40 semanas.

Entretanto, ao visitar a irmã mais nova e o sobrinho no hospital, ela descobriu que estava com dois centímetros de dilatação. A médica, então, decidiu mandá-la para casa, já que, mesmo em trabalho de parto, o nascimento do bebê deveria ocorrer mais tarde ou mesmo no outro dia.

Horas depois, com dores, Luciares precisou voltar à maternidade e já estava com oito centímetros de dilatação. O parto, até então, seria normal, mas depois de quatro horas tentando dar à luz, a escolha da obstetra, que foi a mesma médica que acompanhou a irmã, Lauryanne, foi de optar pela cesariana. Mariana, então, nasceu às 18h15, exatamente nove horas depois do primo Joaquim.

"O que aconteceu foi que o bebê dela atrasou alguns dias e a minha, se antecipou alguns dias. Eu dizia que queria que Mariana nascesse depois, porque eu queria acompanhar o parto dela, mas meu marido dizia que era muita emoção. Mas é que, como moro em Garanhuns [no Agreste], não nos veríamos por um tempo depois do nascimento", declarou Luciares.

Para as duas irmãs, a gravidez foi uma experiência compartilhada, desde os sintomas físicos e emocionais às experiências de como aliviá-los.

Depois de sair da maternidade, os dois primos, Joaquim e Mariana, ainda não se encontraram. O reencontro ainda não foi marcado. Por morar em Garanhuns, Luciares alugou um apartamento no Recife, no dia 22 de dezembro de 2019, para esperar a chegada da bebê, mas decidiu voltar ao interior dias depois do parto.

"Eu, por ser a mais velha, sempre tive uma relação de muito cuidado com Lauryanne. Pegava no colo, ajudava a cuidar, tinha ciúmes. E como eu já tinha tido um filho, ajudava ela em alguns sintomas. Ela sempre tinha antes e eu, depois. Quando tinha enjoo, por exemplo, ela tinha primeiro e eu dizia 'toma suco de limão de manhã'. Logo depois, eu tinha. Foi muito boa essa troca", disse Luciares.
Marido Mirkos com os filhos Vicente
 e Mariana e a esposa Luciares

Marido de Luciares, o professor Mirko Gutierrez, que é peruano, conheceu a esposa na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde os dois trabalham. Para ele, a esposa foi uma guerreira durante as gestação do primeiro filho, Vicente, de 3 anos, e agora de Mariana.

"Vicente nasceu durante o surto de zika, que causou microcefalia em tantas crianças, e nós ficamos muito apreensivos. Na gravidez de Mariana, houve um descolamento de placenta e foi preciso haver repouso absoluto, além do fato de que ela ganhou muito peso, tanto que a bebê nasceu bem grande. Todo mundo dizia 'nossa, que bebê grande. Olha a mão dela'", afirmou.

Do G1


Lauryanne

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