sexta-feira, 14 de julho de 2017

Queda de prédio acende alerta e Defesa Civil interdita bloco de apartamentos em condomínio em Garanhuns, além de casas e posto de saúde no bairro da Liberdade

Deslizamento de encosta no Vale Verde

Após chuvas constantes e diárias há mais de dois meses em Garanhuns, aliada à tragédia ocorrida na última segunda, 10 de julho, a  Defesa Civil intensificou a fiscalização em áreas de risco do município.  Ao todo, quatro locais foram interditados durante os últimos dias. Entre eles, um dos blocos do condomínio Vale Verde, com 16 apartamentos, localizado na rua Getúlio Zooby Júnior, no bairro São José, em decorrência da possibilidade de deslizamento de uma encosta no local. 

No último dia 27 de maio, o revestimento em argamassa de uma encosta que margeia o condomínio cedeu. Na ocasião, a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros estiveram no local colocando uma lona.  A empresa responsável, bem como a construtora, também enviaram engenheiros aos imóveis. Um deles constatou que, à época, não havia riscos à barreira, nem aos moradores e muito menos aos prédios, (RELEMBRE AQUI) mas, com a intensificação da chuva nos dois últimos meses, a Defesa Civil voltou ao local e resolveu interditar o bloco de apartamentos que fica mais próximo de onde houve o deslizamento. 

Em nota enviada à imprensa, a Defesa Civil não diz quando houve a interdição, mas um morador do residencial afirmou que a medida foi tomada após a queda de um prédio que matou duas pessoas na última segunda em Garanhuns. Ainda segundo o morador, o local só será liberado quando a responsável pelo empreendimento apresentar todos os projetos e estes forem analisados.

Além do bloco residencial no Vale Verde, mais duas residências na comunidade da Liberdade foram interditadas e os moradores retirados pela equipe. Também na comunidade foi feita a interdição da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Liberdade, e todos os serviços de atendimento à população foram transferidos para a UBS Heliópolis, localizada na rua Agostinho Branco, s/nº, próximo à Escola Professora Elvira Viana.

Na última terça, o órgão já havia interditado outros dois blocos do conjunto residencial localizado na rua Desembargador João Paes, no bairro Aloísio Pinto, onde o prédio caiu.

 Thiago Amorim coordenador da Defesa Civil diz que a continuidade das chuvas é o principal agravante para que ocorram possíveis deslizamentos e problemas na estrutura de imóveis. “A grande quantidade de inspeções que estamos fazendo se deve principalmente ao grande período ininterrupto de chuvas e dos fatores climáticos adversos. É importante salientar também que as interdições são medidas tomadas em casos de risco, no intuito de preservar a integridade da população”, afirmou.


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