quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Comandante do 9º BPM em Garanhuns alega pressão política e coloca cargo à disposição


Cel Campos
Dois meses depois de ser nomeado pela segunda vez na carreira comandante do 9º BPM em Garanhuns, o coronel Marcos Campos de Albuquerque colocou o cargo à disposição. Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (19/02), o coronel Campos não teceu maiores detalhes sobre a decisão, mas deixou escapar que o motivo seria forte pressão política por parte de algum ou alguns políticos do Agreste Meridional que estariam incomodados com sua presença à frente do Nono BPM e por isso pediram sua cabeça ao governador e ao Comandante Geral da Polícia. 

Extremamente chateado com a politicagem permeando os assuntos da segurança pública do Agreste Meridional, Campos se antecipou e colocou o cargo à disposição, ficando a decisão por conta do seu superior imediato que é o Comandante Geral da PM. "A decisão é do Comandante Geral. Eu sou apenas um soldado e sou subordinado a ele e ao governador, homens a quem eu tenho muita admiração. Coloquei meu cargo à disposição, mas o Comandante Geral me pediu que esperasse até março para dar uma palavra final e é isso que eu farei" assinalou Campos

Ainda na entrevista, o comandante fez questão de isentar o prefeito Izaías Régis de qualquer correlação com sua possível saída da direção do 9º BPM. Segundo ele, seriam políticos do Agreste Meridional, mas não de Garanhuns, os que pediram sua saída do cargo. 

O coronel Campos tem 48 anos e é natural de Bom Conselho. Foi nomeado para o cargo de comandante do 9º BPM no início de janeiro. Nas eleições de 2014 disputou uma vaga na Câmara Federal, obtendo 14.476 votos. Já havia comandado o Batalhão Monsenhor Arruda Câmara em Garanhuns, além de batalhões da PM em Arcoverde e Caruaru. 


Do V&C: Politicagem safada essa da nossa região que ousa, inclusive, interferir nos destinos da própria segurança pública do Agreste Meridional, escolhendo quem assume e quem é exonerado dos batalhões. Assuntos que envolvam a segurança dos cidadãos deveriam se pautar sempre pelo aspecto técnico-profissional e jamais político, mas infelizmente não é isso que ocorre na maioria das vezes. Se houve mesmo tal pressão para a renúncia de Campos, o prefeito de Garanhuns, como gestor da  cidade sede do 9º BPM,  deve se insurgir contra esse tipo de prática, já que a maior beneficiária com uma boa gestão da PM é a própria Garanhuns, onde se concentra grande parte do efetivo do 9º BPM. Bom também seria o governador dar nome aos bois ou as almas sebosas mentoras de tal disparate. Só assim conseguiremos alijá-las da vida pública através da melhor das armas. O voto.





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