quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

As dificuldades do curso de medicina da UPE de Garanhuns

Alunos do curso de medicina da Universidade de Pernambuco (UPE) em Garanhuns, no agreste pernambucano, estão enfrentando problemas na instituição. Há grande dificuldade em contratar professores, o período letivo está atrasado, os alunos reclamam do hospital-escola e a faculdade não dispõe dos recursos financeiros necessários ao aprendizado.

A situação está bastante complicada para os estudantes, em especial os do terceiro período, que não têm os professores específicos. "As outras turmas estão bem mais à frente que nós", diz o estudante Kaio Galindo.

Os alunos reivindicam também um programa de residência médica satisfatório e devidamente implantado. Para o estudante Sidrim Leôncio, o hospital Dom Moura, disponível para esta função, não cumpre o pré-requisito. "Sentimos que fomos colocados em um hospital que não está devidamente preparado para isso", afirma.

De acordo com o promotor de Justiça Alexandre Bezerra, a situação financeira de instituição não é das melhores. "A Universidade tem pouca ou nenhuma fonte de receita própria, depende dos governos Federal e Estadual".

O Governo de Pernambuco informou que foram contratados 12 novos professores para completar a grade e que está investindo na construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e na adaptação do Hospital Regional Dom Moura para receber os residentes. Equipamentos, livros e um novo auditório serão concedidos à unidade educacional.

"Esperamos que ações aconteçam dentro do cronograma traçado para que não tenhamos prejuízo na formação dos estudantes", finaliza o diretor da UPE em Garanhuns, Pedro Falcão.

G1

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