O encontro do prefeito de Garanhuns esta semana com representantes da Fundarpe e da Secretaria de Cultura do Estado para tratar do formato do 31º FIG, que já está batendo a porta trouxe a baila uma discussão interessante quanto à duração do evento.
Segundo informações, Sivaldo levou debaixo do braço para seu encontro com a Fundarpe a proposta de manter o Festival de Inverno de Garanhuns com 17 dias, como ocorreu em 2022.
Ainda segundo informações, o Secretário Silvério Pessoa e a Secult estadual resistem a ideia e tendem a anunciar a grade com 10 dias, como era antes da pandemia que interrompeu o FIG por dois anos.
Candidato a prefeito de Garanhuns em algumas eleições, o combativo engenheiro Paulo Camelo resolveu entrar na discussão e enviou à imprensa suas considerações sobre o assunto defendendo a manutenção do FIG com 10 dias
CONFIRA ABAIXO O QUE PENSA CAMELO
A POLÊMICA SOBRE O PERÍODO DE DURAÇÃO DO FIG
Por Paulo Camelo (*)
O certo seria realizar o FIG por um período de 10 dias, ou seja no formato original com
melhoras, evidentemente. Eis algumas observações:
1 - Independente do período, não se deve ficar anunciando, na Praça Mestre Dominguinhos,
ou em outros locais, constantemente, os nomes nem da Governadora e nem tão pouco do
Prefeito;
2 – Em julho de 2015 estive, acompanhado de uma das minhas filhas, no Festival de
Inverno de Campos do Jordão/SP e constatei que houve um esvaziamento do festival
quando o mesmo foi alterado de 10 para 30 dias;
3 - Faz-se necessário se fazer uma consulta a classe empresarial, aos moradores do bairro
São José, bem como aos prestadores de serviço (taxistas, mototaxistas, flanelinhas, dentre
outros), quanto ao intervalo de duração do festival. Parece-me que somente os
Bares/Restaurantes, Hotéis (alguns) e Supermercados lucram com o festival. A construção
civil é penalizada, os prestadores de serviço e o comércio idem. OBS.: Os moradores do
bairro São José reclamam muito do barulho, da sujeira e da perturbação naquela área. Até
parece que os moradores não têm o que fazer;
4 – Uma considerável parcela dos turistas transitam na cidade somente da noite para a
madrugada e já trazem mantimentos e bebidas;
5 - O que deve ser realizado no FIG é a coleta de alimentos não perecíveis e agasalhos para a
população carente. Convém lembrar que esta proposta foi apresentada, pelo PSOL e pelo
PCB, a Secretaria de Cultura do ex-governador Paulo Câmara, extensivo ao governo do ex-
prefeito Zazá. Mas, infelizmente não foi implantada. OBS.: Na época conseguimos o apoio do
Bispo Diocesano Dom Paulo Jackson, o qual iria disciplinar a recepção dos itens ora citados
para atender a população carente;
6 - O governo municipal deve colaborar com a infra-estrutura e segurança sem tentar tirar
proveito eleitoral. Ok, Moçada!
(*) Engenheiro Civil e militante político de esquerda. Hoje no PSOL