Tem causado estranheza em correligionários e eleitores do deputado Izaías Régis (PSDB), sua ausência da cidade e da região que o elegeu. De acordo com informações, Régis não vem a Garanhuns desde sua posse em 1º fevereiro e aí já se vão quase dois meses e meio.
É muito tempo para um parlamentar passar longe de sua base eleitoral, principalmente para alguém como Izaías, que nutre uma paixão platônica por Garanhuns. Em meio a uma polarização política que se desenhou na cidade, a ausência de Zazá tem sido especulada também pelos seus opositores.
"Se ele não tá vindo aqui, não tem acompanhado in loco os problemas da nossa região, como por exemplo o Dom Moura que está com o plantão da maternidade fechado e sem fazer as cirurgias, o problema das associações das quais o Governo do Estado cortou o leite e também "evidentemente" da população", disparou um integrante do grupo político oposto ao de Régis em Garanhuns.
A ausência do deputado também tem sido sentida por aqueles que o ajudaram na campanha, os chamados cabos eleitorais. Um destes falou em off que Izaías poderia estar ausente para não tratar pessoalmente da divisão e loteamento de cargos oriundos do 2º e 3º escalões do Governo do Estado, prática comum em início de governos, tanto na esfera estadual como na federal e municipal.
Uma fonte muito próxima a Izaías atribuiu sua longa ausência de Garanhuns à exaustiva demanda dele como líder do Governo Raquel Lyra na ALEPE.
"Ele é chamado diversas vezes ao Palácio para reuniões em horários e dias diversos. O trabalho de líder é bem intenso, portanto, nestes primeiros meses, até que tudo esteja mais tranquilo, ele tem optado, por não sair do Recife," frisou a fonte
Sobre a questão da procura e expectativa dos correligionários por cargos, a fonte ligada a Izaías informou que a situação destes cargos é a mesma de todas as demais regiões. "Raquel não chegou neste escalão ainda, mas chegará em breve e o critério será uma avaliação criteriosa dos currículos," pontuou
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