Não é só em Lajedo, onde esta semana foi registrado um caso de vandalismo e furto no cemitério Santo Inácio, que são verificados esse tipo vil de crime. Em Garanhuns o problema é recorrente e escancara, de um lado, a falta de respeito pelo descanso eterno dos mortos, e de outro, a vulnerabilidade destes locais sagrados, bem como o desdenho e descaso do poder público para com a questão.
Após exibirmos a matéria sobre o caso de Lajedo, algumas pessoas relataram situação similar que vem ocorrendo nos jazigos de seus familiares falecidos, sobretudo no Cemitério São Miguel. "Levaram todos os frisos de alumínio, arrancaram os puxadores de bronze das gavetas, quebraram o vidro. Tentaram levar o portão, mas só conseguiram arrancar uma parte. Tentaram também levar até parte da cerâmica. O túmulo ficou horrível. É um descaso. Cuidamos tão bem, pagamos nossos impostos e não há proteção nem para a morada eterna de nossos entes queridos", desabafou uma moradora de Garanhuns, que teve o jazigo da família vilipendiado no cemitério São Miguel. (veja fotos sobre este caso, logo abaixo). Ainda segundo ela, três mil reais serão gastos para reformar a sepultura.
Em outro caso, também no cemitério São Miguel, um cidadão relatou que a sepultura de seus familiares teve o portão furtado há cerca de 20 dias. "Botamos um portão de alumínio e levaram. Agora colocamos um de ferro na tentativa de proteger o local e impedir a ação desses ladrões", frisou. (Veja fotos deste segundo caso, logo abaixo)
Outros casos parecidos vêm sendo denunciados nas redes sociais, indicando que o problema é crônico e deve ser combatido. Dentro desse contexto, o portal tentará um contato com a Prefeitura de Garanhuns, responsável pela preservação e segurança dos cemitérios, afim de obter uma resposta sobre quais providências estão sendo tomadas para evitar, ou pelo menos diminuir, o vilipêndio para com os nossos parentes falecidos.
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