domingo, 5 de agosto de 2018

Ao comentar polêmico 28º FIG, Paulo Camelo não vê culpa no governador Paulo Câmara, mas critica posturas de Sivaldo Albino e Izaías Régis


Texto enviado pelo Engenheiro Paulo Camelo

A RELIGIOSIDADE VERSUS FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS

É óbvio que o FIG está acima de pequenos episódios, uma vez que o sucesso cultural e musical se eleva a superfície neste período de frio e chuva em nossa querida e explorada Garanhuns. 

Não sou aliado do governador Paulo Câmara, mas não se pode atribuí-lo a culpa pelo que disseram as mentes doentes fora do contexto contratual de simplesmente cantarem ao se apresentaram na madrugada fria, isto é, na Praça Mestre Dominguinhos. 

Mas, toda a polêmica foi criada porque deram muita ênfase ao que não merecia. A peça teatral encenada por uma “Travesti” onde Jesus era o mote da encenação, não tem nenhum valor cultural a não ser o de “badalação e provocação”. Quem assistiu, presenciou que o enredo carece de conteúdo. Deste modo o vai-e-vem da Justiça, ora proíbe, ora libera a peça teatral contribuiu enormemente com o aumento da temperatura raivosa de alguns “religiosos” temporais, a exemplo do prefeito Izaías Régis. Será que o senhor Prefeito do Município de Garanhuns, é assíduo frequentador dos templos sagrados, os quais pregam a religiosidade? Ou um grande pecador? Ou o “Profeta”? 

Agora vem o ex-vereador Sivaldo Albino, aliado do governador Paulo Câmara, com essa “pérola” ao afirmar que vai “verificar a possibilidade de não se pagar os honorários da cantora Daniela Mercury”. Ora, meu caro Sivaldo, você como representante do governo do Estado de Pernambuco, em nossa cidade, não pode incentivar o calote governamental. Assim, o concerto fica pior do que o soneto. 

Mas, quais os ensinamentos que devemos ter:

 1 – Humanizar o FIG, onde as pessoas possam doar 1 kg de alimento não perecível ou roupa, casaco, etc, para a população carente; 

2 – Elaborar um contrato, com os artistas de um modo geral, de direitos e deveres, onde os contratados estejam impedidos de fazer homenagem ao Prefeito ou Governador ou os demais políticos e que tenha no contrato uma cláusula de comportamento, incluindo a condenação a embriaguez, a droga, etc; 

3 – Firmar um convênio de “Cordialidade” entre a Prefeitura, o Governo do Estado de PE e o Ministério Público, onde os representantes do Poder Público fiquem impedidos de dar declarações durante e após o FIG que estimulem o ódio e o medo; 

4 – Capacitar os Taxistas, Mototaxistas, os Vendedores Ambulantes, o pessoal dos Restaurantes e Hóteis, etc, para melhor recepcionar os turistas. Paulo Camelo de Holanda Cavalcanti, Garanhuense, Engenheiro Civil, Militante político de esquerda.



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