sexta-feira, 29 de julho de 2016

26º FIG chega a sua antepenúltima noite com Margareth Menezes homenageando Caetano e Gil

Margareth Menezes

QUINTA-FEIRA, 28 E JULHO- E o FIG 2016 chegou à sua oitava noite de apresentações na Praça Mestre Dominguinhos. Segundo cálculos da Polícia Militar, 18 mil pessoas estiveram presentes no local para contemplar ótimas performances de Belinha Lisboa, Paulo Perdigão, Jorge Riba e Margareth Menezes. O público desta quinta foi de 18 mil pessoas, segundo dados da PM. 

A garanhuense Belinha Lisboa foi a primeira atração. Com 16 anos e carreira, já é conhecida por cantar músicas no estilo forró eletrônico, A neófita de FIGs trouxe para o palco um projeto com músicas inspiradas em ritmos dançantes. Cantou sucessos de Alceu Valença, Mamonas e fez um dueto incrível com o não menos talentoso ator Marcelo Francisco. Sobre a emoção de pisar no palco do FIG pela primeira vez falou: "Antes de subir aqui eu estava uma pilha de nervos. Nunca havia sentido uma emoção assim. É incrível"
Belinha Lisboa


Depois de Belinha Lisboa, subiu ao palco  o carioca de nascença e pernambucano de coração, Paulo Perdigão. Ele apresentou o show do seu CD “Sonoras Batucadas”. Perdigão já havia se apresentado no Festival de Inverno anteriormente, em 2011, quando gravou inclusive o CD de um antigo projeto no Palco Pop. O cantor que leva samba, folia de reis e samba de coco em suas composições, confirmou sua paixão pelo estado que o adotou há 22 anos. “Recife foi o lugar que me deu o reconhecimento, porque toda a minha vida no Rio de Janeiro, eu nunca tive esse reconhecimento, então ele veio aqui. É aqui que eu defendo esta terra, pra onde eu vou, eu defendo Pernambuco. Não posso fazer outra coisa a não ser isso, é uma gratidão pela terra e pelo povo”, ainda fazendo jus ao samba de gafieira.
Jorge Riba

O pernambucano Jorge Riba foi o terceiro a se apresentar e levou com ele a Orquestra do Sucesso, um projeto de Parrô, Claudio Negrão, Zé Cafofinho e Marco Axé. Jorge e seus parceiros musicais deram ao público um show inspirado nos terreiros de samba, candomblé e salões de gafieira do Recife e Olinda.
Paulo Perdigão

A principal atração a noite foi  Margareth Menezes. A baiana fez uma belíssima homenagem a Gilberto Gil e Caetano Veloso com um show intitulado "Para Gil e  Caetano".  As pessoas cantaram, vibraram e dançaram com os maiores sucessos de dois monstros sagrados da MPB. No final, a artista cantou Dandalunda para lembrar as antigas micaretas, em especial a nossa saudosa Garanheta. “A homenagem que eu presto a eles (Gil e Caetano) é pelo reconhecimento de tanta coisa bacana que eles trouxeram para a música popular brasileira, assim como os outros artistas da época. A geração de Gil e Caetano trouxe um legado que a gente nunca vai conseguir ter a dimensão disso, que até hoje continua influenciando as novas gerações”, enfatizou.

Além de apresentar os clássicos dos cantores baianos Margareth ainda performou algumas músicas de Alexandre Leão, violonista, compositor e membro de sua banda. A cantora contou que para 2017, está com o projeto “Rebeldia Nordestina”, que cantará músicas de compositores que formaram sua personalidade musical e que pertencem à região, como Belchior, Fagner e Zé Ramalho, dentre tantos outros, para comemorar os 30 anos de sua carreira.

V&C e Secom PMG


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