A cidade de São João, distante 11 Km de Garanhuns, pode vir a ficar, já no próximo dia 21, terça-feira) sem sua única agência bancária, a do Banco do Brasil. É que o prédio onde funciona o banco pertence a prefeitura e só agora isso foi descoberto. De posse dessa informação, e alegando que precisa abrigar diversas repartições municipais, o prefeito Genaldi Zumba encaminhou ofício ao Banco do Brasil requerendo o imóvel. Segundo o documento, o contrato se inspira próximo dia 21 de outubro e a municipalidade não tem mais interesse em renová-lo, inclusive, solicita a entrega na terça (21).
Diante disso, a cidade discute a polêmica da possibilidade de o banco deixar de funcionar por lá. Isso prejudicaria centenas de pessoas que realizam suas transações bancárias no local, inclusive os idosos que recebem aposentadoria. Lembrando também que São João, se ainda não for a maior, é uma das maiores produtoras de feijão do Estado e muito dinheiro circula advindo desta cultura.
A Câmara de Vereadores tomou conhecimento do caso e, como constitucionalmente é a casa do povo, convidou a população para uma audiência pública na próxima terça feira dia 21/10 às 10h00min no plenário da Câmara. Foram convidados representantes da Prefeitura, Banco do Brasil, e comércio local. Esperamos que o impasse seja resolvido e que o ordeiro povo de São João não fique sem esse serviço essencial para o seu dia a dia.
É preciso que as duas partes entrem em um acordo pelo bem da coletividade. De um lado, a prefeitura que, segundo o ofício, precisa abrigar repartições que estão funcionando em imóveis alugados, portanto gerando ônus para a municipalidade. Do outro, o Banco do Brasil, que pode vir a ficar sem o prédio da prefeitura, mas que pode alugar outro local, se é que existe no município um prédio com características para instalar tão complexa estrutura como é um banco. É o que se espera de duas instituições maduras e democráticas, o diálogo e a cordialidade.
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