quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Padre pernambucano incitou ódio aos nordestinos, último dia 26

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A data que colocamos acima não foi por acaso.   26 de outubro, dia da eleição do 2º turno, foi o início de uma das mais avassaladoras ondas de xenofobia ao nordestino já vistas na internet. Tudo começou após a definição do quadro eleitoral para presidente da República do qual saiu reeleita Dilma Roussef. As ofensas, ironias e desdenho não são novidade e até já são esperadas ao término de cada eleição, entretanto, o que choca e difere este pleito eleitoral dos demais, é que a incitação ao ódio e o preconceito vieram também de setores respeitados da sociedade, como foram os casos do coronel Telhada, do jornalista Diogo Mainardi, e agora de um padre, relato que fazemos abaixo baseado em uma publicação do jornalista Roberto Almeida.


Um texto escrito pelo padre Jeová Bezerra, que mora em São Paulo, mas é natural de São Bento do Una ,cidade que fica há cerca de 60 KM de Garanhuns, deixaram revoltados os moradores daquela bucólica cidade. Em sua mensagem, o religioso apela para que se reze pelo governador Geraldo Alckmin, que terá de carregar o peso dos nordestinos em seu Estado. “Os que fogem da triste miséria nacional vindo buscar riqueza de um povo que trabalha”, apelou o sacerdote que ainda acrescentou um comentário pregando a independência de São Paulo em relação ao Nordeste brasileiro. O que impressiona é que muitos seguidores do padre no Facebook se solidarizaram e endossaram as afirmações xenófobas, mas em São Bento do Una, cidade natal do padre, houve revolta e indignação. Ainda de acordo com a publicação de Roberto Almeida, Padre Jeová já foi acusado de pedofilia e alvo de investigação da justiça e da polícia

Padre Jeová Bezerra

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