Pernambuco confirmou, nesta sexta-feira (01.05), 458 casos novos da Covid-19, sendo 314 casos que se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), quando os pacientes foram internados e/ou tiveram quadros mais graves, além de outros 144 casos leves. Agora, o Estado totaliza 7.334 casos confirmados (4.685 casos graves e 2.649 casos leves). Também foram confirmados laboratorialmente 38 novos óbitos. Com isso, o Estado totaliza 603 mortes pela Covid-19. Além disso, foram confirmados mais 21 pacientes recuperados da doença, totalizando 1.095 curas.
sexta-feira, 1 de maio de 2020
ESPERANÇA NO TRATAMENTO - EUA libera uso de remédio em casos de emergência contra o coronavírus
A FDA, agência americana que regula medicamentos, autorizou nesta sexta-feira 1 o uso emergencial do remdesivir para tratamento de pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O antiviral experimental ainda está sendo testado, mas um novo estudo apontou que ele acelera a recuperação de pacientes internados.
De acordo com dados preliminares de um estudo realizado pelos Institutos Nacionais da Saúde (NIH, na sigla em inglês) mostrou que pacientes em estado clínico de média e alta gravidade tratados com remdesivir se recuperaram em cerca de 11 dias, contra 15 dias para aqueles que receberam o placebo. O medicamento, desenvolvido pelo laboratório americano Gilead Sciences Inc., foi administrado por via intravenosa, durante dez dias
A pesquisa, que começou no dia 21 de fevereiro, contou com a participação de 1.063 pacientes. Os participantes foram divididos em dois grupos: um que recebeu o tratamento (chamado grupo de intervenção) e outro, o placebo (grupo controle). Os resultados indicam que os pacientes que receberam remdesivir tiveram um tempo de recuperação 31% mais rápido do que aqueles que receberam o placebo. A recuperação foi definida como alta hospitalar ou retorno ao nível normal de atividade.
Além disso, parece haver um benefício de sobrevivência, com uma taxa de mortalidade de 8% para o grupo que recebeu remdesivir e de 11,6% para o grupo placebo.
Em coletiva de imprensa realizada quarta-feira 29, Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, alertou que os resultados do estudo ainda precisam ser revisados adequadamente, mas expressou otimismo de que o remdesivir possa se tornar “o padrão de atendimento” para pacientes com Covid-19.
Ainda segundo Fauci, o estudo é a prova “de que o medicamento pode bloquear esse vírus” e comparou a descoberta com a chegada dos primeiros anti-retrovirais aprovados contra o HIV na década de 1980. O atazanavir, por exemplo, foi aprovado mediante a apresentação de resultados modestos de seu potencial no combate ao HIV.
Remdesivir
O remdesivir é um antiviral que atua bloqueando a replicação do vírus. Criado em laboratório há oito anos, inicialmente sua eficácia foi avaliada no combate ao surto de Mers, a síndrome respiratória por coronavírus, identificada na Arábia Saudita. Depois, foi usado como terapia em casos africanos de ebola, na Guiné, Serra Leoa e Libéria, entre 2013 e 2016. Nos episódios da Mers, verificou-se em laboratório uma freada na multiplicação do vírus. Com o ebola, o resultados de testes em humanos foram considerados decepcionantes.
No caso do novo coronavírus, ensaios realizados no início da epidemia indicavam um potencial do tratamento na recuperação de pacientes graves. Entretanto, esses estudos não seguiam a metodologia exigida para garantir, com segurança, a eficácia do medicamento.
FONTE - VEJA
Prefeito de Lajedo diz que idoso de 80 anos é o primeiro a morrer em decorrência do novo coronavírus no município
Um idoso residente no bairro do Poço, em Lajedo, e que testou positivo para covid-19, faleceu nesta sexta, 01 de maio. O homem tinha 80 anos de idade e tava sendo monitorado e assistido pela Secretaria de Saúde de Lajedo.
O anúncio foi feito pelo próprio prefeito Rossine, através de um vídeo postado em uma rede social. O gestor ainda aproveitou para reclamar das pessoas que de forma irresponsável tem levado o perigo do coronavírus na brincadeira. "Por favor parem com esse tipo de brincadeira, esse virus é muito sério, tá matando pessoas e destruindo famílias, frisou" o gestor. A morte do idoso é a primeira registrada em Lajedo em decorrência da covid-19.
Ministro da Saúde admite agravamento da pandemia e diz que Brasil pode ter mil mortes por dia por coronavírus
Com o aumento significativo no número de mortes no período de 24 horas por causa do coronavírus e a curva acentuada na estatística de casos confirmados, chegando a ultrapassar a China, marco zero da doença, o Ministério da Saúde já admite o agravamento da situação no Brasil. De acordo com o ministro Nelson Teich, o país pode chegar a ter mil mortes por dia.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 435 mortes. O alto número tem sido uma constante. O recorde de óbitos contabilizados de um dia para o outro é o do boletim da última terça-feira (28), quando foram registradas 474 novas mortes. De acordo com Nelson Teich, as estatísticas podem subir ainda mais.
Em relação a um possível número de mortes, hoje a gente está perto de 500 mortes, 400. O número de 1.000, se estivermos num movimento, num crescimento significativo da pandemia, é um número que é possível acontecer. Não quer dizer que vai acontecer. A gente tem que acompanhar a cada dia para ver o que está acontecendo para tomar as decisões”, afirmou o ministro.
Junto com o número de mortes, sobem as estatísticas de casos confirmados da COVID-19. Já são 85.380 notificações registradas no Brasil, que ultrapassou a China, marco zero da doença, que confirmou 83.944 pacientes com coronavírus. De acordo com Teich, o ministério já mapeou os lugares mais críticos no país.
“A curva vem crescendo e há agravamento da situação. Isso continua restrito aos lugares que estão vivendo maiores dificuldades, como Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Entendendo que Brasil tem que ser tratado de forma diferente, mas nesses lugares com um quadro de piora vamos continuar acompanhando para ver como vai ser a evolução”, concluiu.
EM
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