terça-feira, 13 de setembro de 2022

Em entrevista, presidente Bolsonaro diz que se arrepende de várias declarações que deu, entre elas, de ter dito que não era coveiro no auge da pandemia de Covid

 


Presidente também fez mea culpa por declarações sobre vacinas, o polêmico jacaré e sobre o nascimento da filha

Em entrevista nesta segunda-feira (12) a seis podcasts que têm jovens evangélicos como público principal, Jair Bolsonaro (foto) disse se arrepender de duas das declarações mais polêmicas que deu durante a pandemia da Covid.

As falas citadas pelo presidente foram o “não sou coveiro”, ao ser questionado sobre as mortes provocadas pelo coronavírus em abril de 2020, e outra sobre compra de vacinas “na casa da tua mãe”, dada no ano seguinte. De acordo com os dados mais recentes, a Covid matou quase 685 mil pessoas no Brasil desde o começo da pandemia. Sobre o fato de ele ter dito que quem tomasse vacina viraria Jacaré, o mandatário afirma que não falaria mais isso, mas que na ocasião utilizou uma figura de linguagem

“Dei uma aloprada. Aloprei. Perdi a linha. Aí eu me arrependo”, disse Bolsonaro ao podcast, acrescentando: “A questão do coveiro eu retiraria. O jacaré [outra declaração polêmica] foi uma figura de linguagem”.

O presidente afirmou ainda que retiraria a afirmação de que o nascimento de Laura, sua filha caçula, depois de quatro filhos homens foi uma “fraquejada”. “Pisei na bola”, disse.

Bolsonaro, no entanto, voltou a defender o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid, como a cloroquina. Ele disse acreditar que salvou “milhões de pessoas” graças a divulgação do (inexistente) “tratamento precoce”.



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