quarta-feira, 18 de maio de 2022

LEÃO EM APUROS: Com dificuldades para sobreviver do esporte, astro do atletismo de Garanhuns quer se naturalizar chinês



O Brasil e Garanhuns pode perder um de seus melhores maratonistas. José Marcio Leão da Silva, 31 anos, que tem índice para o próximo campeonato mundial em Oregon, EUA, passa por dificuldades financeiras, apesar de ser o quinto do ranking brasileiro de todos os tempos. A informação é do portal UOL, através da coluna Olhar Olímpico. 

De acordo com o Uol, no projeto enviado aos chineses consta procuração de Leão e de mais dois atletas de ponta do país.  Danielzinho, novo fenômeno mundial, e  Paulo Roberto de Paula, três vezes atleta olímpico. Os três autorizaram a negociação e também o aviso: "Os três principais maratonistas brasileiros, mais três técnicos, estão todos imediatamente disponíveis para viver e treinar na China".

ENTRAVES

Daniel, Paulo e Leão são os três únicos brasileiros com índice para correr a maratona do Mundial de Oregon, nos EUA, mas a participação deles na competição depende das negociações com a China. Caso a naturalização aconteça, a expectativa é que eles fiquem três anos sem participar de torneios oficiais, perdendo assim as Olimpíadas de Paris

LEÃO EM APUROS

Segundo o Uol, o caso de Leão é o mais delicado dos três. O corredor de Garanhuns (PE), de 31 anos, ganhou a vida correndo provas regionais que oferecem premiações baixas. Na pandemia, segundo relatos, chegou a passar fome, porque as corridas foram suspensas e ele perdeu seu ganha pão. Um empresário o "adotou" e bancou a ida dele à Itália para, no mês passado, correr a Maratona de Milão. 


O garanhuense foi 11º, com 2h08mis37s, assumiu o quinto lugar no ranking histórico brasileiro, mas não viu sua vida mudar. Como não tem resultado em campeonato nacional, ele não tem Bolsa Atleta. Também não recebe apoio da CBAt ou do COB. 

Para poder ir ao Mundial, precisou da solidariedade de amigos para pagar as burocracias de pagar o visto norte-americano. Segundo o empresário dele, Leão não consegue se sustentar do esporte, e não tem outra profissão. Ele não tem se preparado adequadamente para o Mundial porque precisa participar de provas pequenas quase todo fim de semana, para ter uma fonte de renda.


Com informações do Portal UOL

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