A Prefeitura de Garanhuns emitiu, nesta terça-feira (25), o Decreto Municipal 045/2021, que ratifica os efeitos do Decreto Estadual 50.752/2021 e define outros detalhes das medidas restritivas de combate à pandemia. E é a definição de outros detalhes, que vão além do previsto no decreto do governo estadual, que chamou a atenção.
Um dos itens definidos no documento municipal proíbe que lojas do comércio que não estão inclusas como atividades essenciais trabalhem com retiradas na loja ou com o serviço de delivery. O decreto do Governo Estadual para o Agreste, apesar de vedar a abertura das lojas durante os próximos 10 dias (26 e maio a 06 de junho), permitia que as vendas fossem feitas por delivery, entretanto, o Governo Municipal de Garanhuns adotou uma postura mais rígida, preocupado justamente com o aumento de casos de Covid aqui em Garanhuns e região.
A justificativa é evitar que as lojas fiquem abertas meia-porta, como acontecia em outros lockdowns, evitando assim a grande circulação de pessoas no centro da cidade. "Os casos em Garanhuns estão aumentando bastante com um índice de contaminação muito elevado. Mesmo com a abertura de mais leitos de UTI, o risco de faltar vagas existe," disse a assessoria de comunicação do Palácio Celso Galvão.
Ainda segundo informações, o Governo do Estado está investigando esse aumento exponencial de casos de Covid aqui no Agreste. Uma das suspeitas é que uma nova variante do novo coronavírus esteja circulando na região, mas não há nada confirmado com relação a isso.
Com a mudança do decreto municipal em Garanhuns em relação ao estabelecido no decreto estadual, ficam autorizados a funcionar com delivery e retirada nos pontos apenas os setores de alimentos, distribuição de gás e água, medicamentos e produtos para a saúde, além de lojas de insumos e defensivos agrícolas.
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