terça-feira, 16 de março de 2021

CASO CHOCOU CIDADE DO AGRESTE: Após ser sequestrada por ex-companheiro, mulher passa 18 horas sendo torturada e estuprada dentro de cativeiro na zona rural de Saloá

 





Um caso de cárcere privado, tortura, estupro e terror psicológico chocou a população de Saloá, cidade localizada no Agreste Pernambucano. Uma mulher de 22 anos passou cerca de 18 horas em poder de seu ex-companheiro. Nesse intervalo, ela foi estuprada, torturada, cortada, furada e ainda teve as costas queimadas pelo agressor. 

Tudo começou por volta das 20 horas do domingo, 14 de março, quando  Alessandro de Souza, de 37 anos, se dirigiu ao Sítio Pau Santo, zona rural de Saloá, e sequestrou sua ex-esposa, arrancando-a de dentro da casa de seu avô. O rapto teve requintes de pura crueldade. O homem aplicou uma gravata na vítima e a ameaçou com uma faca. Ato contínuo, ele arrastou a mulher à força e a levou para uma casa abandonada no Sítio Baque-Vira

No local, por cerca de 18 horas, Alessandro cometeu os atos mais insanos contra sua ex-companheira e não a matou porque a polícia localizou o cativeiro a tempo de salvar a vítima. As costas da mulher apresentavam queimaduras graves, as pernas estavam cortadas e o rosto machucado. Como se não bastassem as marcas físicas da violência, a mulher ainda foi estuprada pelo seu algoz durante o tempo que foi mantida em cárcere privado.

Enquanto a vítima vivia momentos de puro terror, as polícias civil e militar se empenhavam em encontrar o monstro de Saloá , o que acabou ocorrendo por volta das 17 horas desta segunda.

Um fato trágico, e que mostra como as leis penais do país são falhas e precisam mudar, é que no último dia 17 de fevereiro, o agressor já havia sido preso, também por agressão à sua ex. Levado para a delegacia, ele foi encaminhado à audiência de custódia e liberado pela Justiça, que aplicou-lhe apenas uma ineficiente medida restritiva. Liberado, diga-se de passagem, para ferir e torturar de novo ele o fez e desta vez não matou a vítima porque a polícia, em um trabalho digno de aplausos chegou a tempo.

Alessandro foi levado para a delegacia onde foi ouvido, autuado em flagrante e encaminhado novamente para a audiência de custódia. 



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