sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Vítimas que morreram soterradas após barreira desabar em obra no centro de Garanhuns foram sepultadas nesta sexta; dono do terreno sofreu primeira autuação por parte do CREA

 


Foram sepultados nesta sexta, 13 de novembro,  os dois homens que morreram após uma barreira ceder e desabar em cima deles em uma obra localizada ao lado da Prefeitura de Garanhuns, no centro do município na última quarta, 11.  Arnaldo Possidônio de Moura, de 48 anos, que residia no bairro Heliópolis, foi enterrado hoje pela manhã em Jupi. Já Janderson Melo de Lima, de 16 anos, residente no Parque Fênix, foi sepultado às 10 horas desta sexta no cemitério São Cristóvão, no mesmo bairro, aqui em Garanhuns. 

Auditores do trabalho fiscalizaram a obra no dia de ontem e devem produzir um relatório que deve ser divulgado nos próximos 30 dias. A Defesa Civil também esteve no local e produziu um relatório fotográfico inicial. Foi detectado que a obra não tinha placa de identificação com o nome do responsável técnico como determina a lei.  



A advogada do dono do terreno disse que ele está prestando todo o apoio à família das vítimas. O local estava sendo preparado para ser uma loja, que estava em fase inicial de construção, que é quando são colocadas as sapatas e alicerce.  

Duas casas e um estabelecimento comercial próximo ao local do desabamento foram interditados. No caso das casas, os moradores só poderão voltar às residências quando não houver mais risco de desabamento. 


Ainda de acordo com a Defesa Civil, foi efetuado um corte em talude no terreno mas este cedeu e desabou, provocando o acidente. O resgate das vítimas foi feito pelo Corpo de Bombeiros, que deslocou 17 homens para o local e pelo próprio Samu. 

 Dados sobre a obra estão sendo levantados pelo município para só depois concluir se ela estava regularizada ou não, mas segundo informações apuradas nesta sexta, o dono do empreendimento sofreu a primeira autuação por parte do CREA por não disponibilizar placas com o nome do responsável técnico no local.  Um inquérito também foi aberto na Polícia Civil e o delegado responsável pelo caso, Franklin Soriano, já começou a ouvir os envolvidos, ficando o dono da obra como último a ser inquirido.


As informações acima divulgadas foram extraídas de matéria feita pelo Repórter Diogo Franco para o AB2, da Tv Asa Branca

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