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| Paralisação de técnicos e auxiliares de enfermagem do Dom Moura, em Garanhuns |
Técnicos e auxiliares de enfermagem de nível médio do Dom Moura e de outros hospitais do estado paralisaram as atividades nesta quinta, 30 de janeiro. O movimento paredista começou à meia noite e segundo o Satenpe (Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem de Pernambuco) vai continuar por tempo indeterminado, até que o governador atenda as reivindicações da categoria.
De acordo com Débora Jamile, delegada do Satenpe em Garanhuns, a principal reivindicação dos técnicos e auxiliares de enfermagem do estado de Pernambuco é a melhoria salarial para estes profissionais de saúde. Ainda segundo ela, o salário dos técnicos e auxiliares está bastante defasado. "Hoje nosso salário está em 774 reais, bem abaixo do salário mínimo. Isso é inadmissível e inconstitucional. Fizemos cursos, estudamos, não somos leigos. Mas não temos respeito por parte do governo. Não temos insalubridade e adicional noturno,direitos garantidos por lei", frisou a técnica de enfermagem em conversa com o Portal V&C.
Com relação ao atendimento do Dom Moura, a informação do sindicato é de que 30% apenas dos técnicos e auxiliares de enfermagem estão trabalhando para cumprir a lei, dando continuidade aos serviços básicos como emergência e UTI. Os outros 70% estão com as atividades paralisadas e engajados no movimento.
RECIFE
Segundo matéria publicada hoje pelo portal G1, o protesto dos técnicos e auxiliares de enfermagem do Recife ocorreu na Avenida Agamenon Magalhães, na altura do Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Recife e bloqueou o trânsito no sentido Boa Viagem.
NOTA DO GOVERNO DO ESTADO
Por meio de nota, também divulgada pelo Portal G1, a Secretaria Estadual de Saúde informou que nomeou, desde 2015, quase 8 mil profissionais de diversos níveis nos hospitais estaduais e que "trabalha para manter os hospitais abastecidos de medicamentos e dos insumos necessários para o atendimento à população e atuado para resolver as faltas pontuais", bem como "para resolver os problemas nas estruturas físicas".
O governo disse, ainda, que "foram também realizadas 11 reuniões de mesas específicas de negociação, além de outras 30 reuniões de mesa geral com as respectivas entidades representativas de classe" e que as negociações "ensejaram acordos com ganhos financeiros para a categoria, a exemplo do início do processo de avaliação de desempenho, que resultou em um aumento salarial de 5% no primeiro ano e de 2,5%, no mínimo, nos anos subsequentes, para os servidores bem avaliados".
A nota enviada também afirmou que "outra reivindicação atendida foi a extensão da gratificação de desempenho nos períodos de gozo de férias e licença prêmio" e que "o governo do estado está à disposição para o diálogo franco e permanente com as categorias do funcionalismo público estadual"
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