segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Izaías vai ao rádio e fala em novo empréstimo de 30 milhões de reais para o município de Garanhuns; CONFIRA

Imagem ilustrativa

A crise nacional e a queda na arrecadação do município, aliada ao bloqueio judicial de oito milhões de reais, parece que impuseram  sérias dificuldades financeiras à 2ª gestão do prefeito Izaías Régis. Como se não bastasse a falta de dinheiro para investir, a queda de braço com os educadores e problemas na malha asfáltica urbana ajudaram a agravar o quadro. 

Essa conjuntura de fatores tem levado a Administração Régis a enfrentar o seu pior momento desde o início de 2013. Como não experimentou muitas dificuldades financeiras no 1º mandato, período próspero e de grandes realizações (que levaram inclusive Régis a uma reeleição esmagadora), cresce a curiosidade em saber se o prefeito terá a habilidade suficiente para sanar e se desvencilhar  do turbilhão de problemas que caiu no seu colo em 2017. Para isso os próximos seis meses serão decisivos. Se conseguir, Izaías recuperará sua imagem de bom gestor. Se falhar, pode cair no amargo poço sem fundo da impopularidade. 

Izaías parece ter visto nos financiamentos a forma de começar a reação e colocar Garanhuns de volta nos trilhos. Esta semana a Câmara Municipal discute o Projeto de Lei nº 034/2017 que deve autorizar o poder executivo a contrair um financiamento de cinco milhões de reais junto ao Banco do Brasil, financiamento este que será descontado diretamente do FPM em 60 parcelas. Agora, Régis pensa em conseguir um empréstimo junto ao Tesouro Nacional no valor de 30 milhões de reais.  "Só assim eu terminaria de fazer toda a infraestrutura de Garanhuns", frisou o gestor em entrevista na Rádio Jornal. 

O financiamento dos 30 milhões, segundo Régis, seria feito junto à Caixa Econômica e está em fase de análise no Ministério das Cidades. Se aprovado pelo Governo Federal, ainda precisa de autorização do Senado, através da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).  Diferentemente do empréstimo de cinco milhões de reais, esse último tem o parcelamento sete vezes mais elástico. O próprio Régis fez questão de frisar que a amortização do financiamento durará 35 anos. Se aprovado este ano, só seria quitado em 2052 quando Izaías teria 99 anos.  

A forma de financiamento pelo tesouro nacional não é algo novo e grandes prefeituras e vários estados recorrem a esse tipo de empréstimo quando as contas apertam. O problema talvez seja o valor. Será que 30 milhões de reais não seria um volume de recurso muito alto para a capacidade de endividamento do município, o que causaria problemas financeiros no futuro? É preciso que se avalie com cuidado os impactos de um financiamento dessa monta e, de forma transparente e responsável, informe e esclareça a população, que no final é quem paga a conta. 

Por ora torçamos para que o prefeito vire o jogo e recoloque a cidade no lugar que ela merece. O fracasso de Izaías seria o fracasso de Garanhuns e isso ninguém quer.  Dias melhores hão de vir 



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