quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Funcionários dos Correios de Garanhuns aderem à paralisação nacional da categoria e reclamam de condições precárias de trabalho

Funcionários dos Correios cruzam os braços e aderem à greve nacional

A greve dos Correios entrou em seu oitavo dia nesta quarta-feira (27/09) com a adesão de todos os 26 estados e o Distrito Federal. Em Pernambuco, servidores dos Correios em Garanhuns decidiram aderir hoje à paralisação. De acordo com Reginaldo Paes, diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco,(Sintect) a adesão em Garanhuns chega a 60%. Apesar disso, os serviços estão funcionando. O que ocorre é que, com o número de carteiros bem menor nas ruas, as encomendas demorarão a ser entregues.

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Emmanoel Pereira, determinou, por meio de liminar na segunda-feira (25/09), que a Fentect assegure o mínimo de 80% de trabalhadores em cada setor/unidade da ECT, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento, entretanto, os sindicatos lutam para derrubar a decisão judicial.

Motivos
Entre os motivos da greve, segundo a Fentect, estão o fechamento de agências por todo o país, pressão para adesão ao plano de demissão voluntária, ameaça de demissão motivada com alegação da crise, ameaça de privatização, corte de investimentos em todo o país, falta de concurso público, redução no número de funcionários, além de mudanças no plano de saúde e suspensão das férias para todos os trabalhadores, exceto para aqueles que já estão com férias vencidas.
Pátio da sede dos Correios na Rua Amaury de Medeiros em Garanhuns

SITUAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS EM GARANHUNS É PRECÁRIA, SEGUNDO SINDICATO
De acordo com o sindicato 17, dos 25 carteiros em Garanhuns, aderiram à greve.  O presidente também reclamou das condições de trabalho no depósito dos Correios, localizado na Rua Amaury de Medeiros, em Garanhuns. Segundo ele, a cobertura do galpão é de zinco o que deixa o ambiente muito quente, além de fazer muito barulho na chuva.  Só existem dois banheiros e um deles está interditado. Reginaldo reforçou que uma fiscalização de um engenheiro identificou que a área onde ficavam os carteiros pedestres foi interditada porque havia o risco de desabar. Com isso, os profissionais foram relocados para outro espaço que, segundo o sindicato, é apertado e inadequado. 



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