sábado, 1 de abril de 2017

ERA O GRUPO DE ELITE DO 9º BPM: Gati é desmobilizado e extinto em Garanhuns


O Gati, Grupo de Ações Táticas Itinerante da PM, foi desmobilizado em Garanhuns. A informação foi divulgada em primeira mão pelo portal Agreste em Alerta. Isso quer dizer que, a partir deste 01 de abril, os homens de preto, como ficaram conhecidos por conta da vestimenta diferenciada, não serão mais vistos em ação nas ruas de Garanhuns e em cidades da região. Uma preocupação a menos para os marginais que nos assaltam todo santo dia, e uma dor de cabeça a mais para nós cidadãos garanhuenses assustados com o aumento da criminalidade no nosso município.

Tentamos um contato com o comando do 9º BPM para obter algum tipo de esclarecimento sobre a desconstituição do grupo e não tivemos sucesso, porém, em contato com o blog de Arlete Santos, o comandante do batalhão, sem dar detalhes sobre os motivos do fim do Gati, confirmou a informação de que o grupo foi realmente desconstituído, a contar deste 01 de abril.  Ainda de acordo com o tenente-coronel Paulo César, os agora ex-integrantes do Gati, serão inseridos nas escalas normais de serviço da PM.

 "Lamentamos o fim do grupo e acredito que quem perde mais é a população", argumentou um ex-integrante. Ele tem razão. É mais um duro golpe no combate à criminalidade em Garanhuns. Como sabemos muito bem, "porque somos as principais vítimas", devido a sensação reinante de impunidade, o marginal, há muito, deixou de ter medo de cadeia, pois ele sabe que, devido a uma lei benevolente, sua temporada atrás das grades, será curta e que logo estará livre para assaltar. Mas duvidamos muito que um criminoso malfeitor não trema nas pernas ao topar com um homem de preto. A farda escura impunha respeito e metia medo, fazendo do Gati uma espécie de BOPE de Pernambuco. Eram os nossos caveiras. E quem assistiu aos dois filmes de Tropa de Elite sabe como  os bandidos tinham pavor de topar com um desses valorosos policiais.   PERDEMOS TODOS NÓS


SOBRE O GATI 
Foi implantado inicialmente em 2002 com um grupo de Oficiais e Praças, que eram destaques dos Batalhões em operações e ocorrências. Sua missão é desarticulação de quadrilhas, bandos de traficantes, grupo de extermínio, sequestros e roubos. Finalmente, em 2006, foi implantado definitivamente o nome GATI na corporação, que agora passava-se a significar Grupo de Apoio Tático Itinerante, bem como a adotar o símbolo da posição tática e o uniforme preto.

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