Internauta flagra funcionária jogando paciência no computador da recepção da emergência do Hospital Dom Moura enquanto pessoas sofrem à espera de atendimento

Foto feita em 29 de dezembro na emergência do Hospital Regional Dom Moura

Boa tarde amigos do V&C Garanhuns.

Me chamo Richardson Lopez, tenho 20 anos, moro no centro de Garanhuns, mais precisamente no bairro São José. Semana passada vi uma postagem de vocês sobre a demora no atendimento no Hospital Dom Moura e isso me encorajou a contar um fato presenciado por mim na recepção da emergência daquela casa de saúde.  No dia 28 de dezembro do ano passado, eu sofri um acidente de moto. No dia 29, fui ao Dom Moura em busca de ser atendido. Cheguei por volta das 11h30min na emergência e só fui atendido às 16h30min. 

Fiquei indignado nem tanto com a demora no atendimento, que já é uma praxe por ali, mas com o comportamento da recepcionista da emergência. Estávamos plantados lá há horas. Eu já morrendo de fome. Ao invés da funcionária fazer o seu trabalho corretamente, informando, por exemplo, que o médico havia saído para o almoço e só retornaria às 14 horas, ficou sentada em sua mesa jogando Paciência no computador enquanto muita gente precisava de atendimento e de uma informação sobre o porquê da demora. Só soube que o médico não se encontrava porque perguntei a uma enfermeira que passou pela recepção.

Enquanto esperava ser atendido me levantei e fiquei surpreso ao olhar pelo vidro e ver a funcionária no computador jogando paciência. Não ia levar o caso à público não, é tanto que o fato aconteceu em dezembro, e só resolvi enviar a foto a vocês agora.

Primeiro porque não é minha intenção que a funcionária seja prejudicada, mas sim que providências sejam tomadas quanto a questão de demora no atendimento que às vezes acontece justamente por conta destas coisas. Segundo porque é inadmissível que uma funcionária brinque em  um local de trabalho tumultuado e tenso como a Emergência do Dom Moura. Com saúde não se brinca. Depois de esperar por 5 horas fui atendido e, como se não bastasse toda aquela angústia da espera, para acabar de completar,  o doutor foi super arrogante.

Richardson Lopes, bairro São José, Garanhuns-PE, 25 de fevereiro de 2015