sábado, 31 de agosto de 2013

Polícia investiga caso do pedreiro que morreu eletrocutado em Garanhuns

Pode durar por aproximadamente 30 dias o inquérito policial sobre caso do pedreiro eletrocutado na última quinta (29) em Garanhuns, no Agreste pernambucano. Nesta sexta-feira (30), a polícia ouviu funcionários da obra onde ocorreu a descarga elétrica.

“Temos que ouvir, inclusive, o homem que sobreviveu, quando ele estiver em condições. Também analisar a regularidade da obra e os equipamentos de segurança pessoal. Não é uma investigação simples e podemos pedir o aumento do prazo de 30 dias”, diz Edmilson Batista, delegado responsável pelas investigações do caso.

A Secretaria de Obras de Garanhuns informa que a construção do segundo andar não tinha autorização. Edgar Rodrigues, gerente de Fiscalização da Secretaria de Obras, diz que não pediu o embargo porque os responsáveis pela obra pediram um prazo para regularizar.

Por meio de nota oficial, a Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe) diz que inspecionou o local e “a fiação elétrica está dentro dos padrões de segurança estabelecidos pela Associação de Normas Técnicas”. Ainda de acordo com a Celpe, o operário “entrou, acidentalmente, em contato com a rede de alta tensão”.

O caso

O acidente aconteceu enquanto dois pedreiros montavam um andaime no segundo andar da obra na Rua XV de Novembro, no Bairro Heliópolis. Vladimir Alves de Melo, de 30 anos, recebeu a descarga, caiu e morreu no local. O outro trabalhador, Ivan dos Santos Silva, de 24 anos, realizou exame de Raio-X no Hospital Regional Dom Moura e foi levado para o Hospital Municipal, mas já foi liberado.

G1

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