A estimativa da Polícia Federal é de que R$ 1,8 milhão foi desviado pelo esquema, que aconteceu durante o ano de 2007. De acordo com a investigação, contas que tinham como titulares pessoas inexistentes eram usadas para transações bancárias fraudulentas, como depósitos e saques de valores decorrentes dos crimes de corrupção e peculato (desvio de dinheiro ou bem público cometido por funcionário público, em benefício próprio ou alheio).
"Um grande esquema de corrupção, de desvio de dinheiro público numa das prefeituras desse Estado, envolvendo cargos fantasmas, pagamento de mensalão a autoridades públicas e, entre outras coisas, também se investigou a lavagem de parte desse dinheiro que era advindo dessas modalidades criminosas”, disse o delegado Bernardo Torres.
Ao todo, dois gerentes de banco, um empresário, um político, um funcionário público e um estudante fariam parte do esquema. O nome dessas seis pessoas não foi revelado pela polícia. Elas poderão ser indiciadas por formação de quadrilha, uso de documentos falsos, administração fraudulenta de instituição financeira, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Se condenadas, podem pegar penas que, somadas, ultrapassam os 45 anos de prisão.
"Todas as pessoas foram interrogadas, indiciadas e liberadas. Foram indiciadas por formação de quadrilha, por crime contra o sistema financeiro nacional, particularmente o crime de administração fraudulenta de instituição financeira, por crime de lavagem e peculato que é o desvio de dinheiro público”, explicou o delegado.
Segundo a PF, nos próximos dias, cerca de 50 pessoas investigadas dentro da Operação Mar de Lama serão intimadas para interrogatório.
Pe 360 graus
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagens ofensivas não serão publicadas.